A delicia do amor aguça todos os
sentidos.
Transforma o ato de amar em um ritual.
Os dedos procuram lentamente o sexo penetram-no,
ficam ali,
entre os lábios da vulva.
As pernas se abrem para deixar o sexo
exposto.
Não há duas peles com a mesma textura.
Nunca a mesma luz,
sombras, temperaturas,
nunca os mesmos gestos.
Somente o pulsar mudo do sexo e do amor
podem criar o êxtase.
Aventureiro livre e incapturável.
Mãos activas como bocas.
A embriagues mais bela.
Corpos fundindo-se um no outro,
seios,
pénis,
ventre,
línguas.
Uma luminescência de expectativa e
vivacidade;
A morte ébria no êxtase.